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domingo, 26 de abril de 2015

Hipertensão arterial sistêmica

Leslie Aloan, Presidente do INASE

O Dia Nacional de Combate à Hipertensão Arterial será celebrado neste dia 26 de abril. O Ministério da Saúde estima que cerca de 15 milhões de hipertensos desconhecem que sofrem do mal. A Organização Mundial de Saúde prevê que, em 2015, teremos 10 milhões de mortes por doenças crônicas no país, como é o caso da hipertensão. Atualmente, considera-se que ela é a doença cardiovascular mais frequente no país.

A hipertensão é o aumento da pressão sanguínea no sistema arterial e, além de ser a principal causa de Acidente Vascular Cerebral, está diretamente relacionada ao infarto do miocárdio e à insuficiência cardíaca. Diabetes, sedentarismo, obesidade, estresse emocional, uso abusivo de sal e herança genética são os fatores que mais contribuem para o desenvolvimento de hipertensão arterial.

Em geral, as mulheres tornam-se hipertensas mais tardiamente que os homens: elas, a partir dos 50 anos; eles, a partir dos 40. O distúrbio afeta 10% das grávidas e pode levar ao parto antecipado.

Entre os idosos acima de 70 anos, mais de 70% têm hipertensão arterial. Estilo de vida e má alimentação levam 5% de crianças e adolescentes a precisarem de tratamento. No Rio de Janeiro, a hipertensão juvenil está em torno de 7%. Em Belo Horizonte e Florianópolis o índice é de 12%. Em Salvador, 4% das crianças e adolescentes têm hipertensão arterial.


A prevenção é o melhor remédio: hábitos saudáveis, não consumir álcool em excesso, perder peso e fazer atividades físicas regularmente são as regras para fugir da pressão alta. O perigo da hipertensão é que ela é geralmente assintomática e os sintomas são tardios. Por isso é importante reforçar: a prevenção é o melhor remédio.

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